A cidade de Liubliana, capital da Eslovénia, é muitas vezes deixada de lado num roteiro pelo país. Apesar de ser uma cidade pequena, confesso que fiquei surpreendido por esta cidade.

No ano de 1809, esta cidade foi ocupada pelas tropas de Napoleão, tornando-se a capital das províncias Ilírias, governada pelos Franceses. Esta ocupação durou poucos anos, até 1813. Após a queda de Napoleão, Liubliana voltou a ser controlada pela família dos Habsburgos.

Foi nesse período que o nacionalismo começou a crescer na cidade, procurando maior autonomia e reconhecimento da língua Eslovena. France Preseren foi uma das maiores personalidades da cultura Eslovena.

No fim da primeira guerra mundial, e após a queda do império Austro-Húngaro, Liubliana passou a fazer parte dos reinos dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que posteriormente seria conhecido por Jugoslávia.

No decorrer da segunda guerra mundial, a cidade foi ocupada pela Itália em 1941, e depois em 1943 pelos nazis. Muitos Eslovenos foram deportados e levados para os campos de concentração. Após a guerra a cidade teve um rápido desenvolvimento económico.

Em 1991, após a dissolução da Jugoslávia, a Eslovénia declarou independência. Houve entretanto uma guerra curta de dez dias, entre as tropa do país e as tropas da Jugoslávia, terminando com vitória Eslovena. Desde essa altura a cidade tem evoluído bastante, tendo aderido á União Europeia em 2004, e adoptando o Euro como moeda em 2007.

Com um centro histórico influenciado por vários estilos, entre eles góticos e barrocos, tem visto cada vez mais turistas a chegar á cidade.

Como curiosidade, o dragão é o símbolo reconhecido da cidade, estando presente em vários locais em forma de estátuas.