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Roteiro Baviera

Conhecer a região da Baviera é uma experiência que oferece uma mistura de história, cultura, paisagens fantásticas e uma gastronomia muito rica. Esta região situa-se no sul da Alemanha, junto á fronteira com a Áustria. É a maior região da país, sendo conhecida pelos seus castelos, vilas cidades características, e tradições que foram muito bem preservadas ao longo do tempo. É famosa pelo seu folclore, cervejarias, e festas tradicionais, como a Oktoberfest, que decorre anualmente na capital da região, Munique. É o maior festival de cerveja do mundo, atraindo milhões de visitantes. Este evento foi criado pelo rei Luís I para celebrar o seu casamento em 1810. Dura cerca de duas semanas e inicia-se no sábado seguinte ao 15 de Setembro. Nesta nossa visita não conseguimos visitar a cidade, mas ficará para breve, tentando conjugar com a época da Oktoberfest.

Em todo o estado da Baviera poderemos constatar a natureza exuberante, oferecendo fantásticas oportunidades para caminhadas na época de Verão e para a prática de desportos de Inverno a partir de Novembro.

Como curiosidade, a região tem um dialeto próprio, o Bávaro, que difere bastante da língua Alemã. 

Neste artigo vamos descrever o nosso roteiro de 5 dias pelos principais pontos turísticos junto á fronteira com a Áustria. É também uma excelente oportunidade para conhecer a zona do Tirol e os Alpes Austríacos. 

Como chegar à Baviera

A maneira mais utilizada e, provavelmente mais simples, será através do aeroporto de Munique. De lá poderás alugar carro, ou até utilizar a vasta rede de transportes disponíveis, nomeadamente o comboio. Os principais locais da Baviera são abrangidos pelo comboio, o que facilita bastante a deslocação. Caso pretendas ter liberdade de deslocação poderás alugar carro no aeroporto.

Outras das possibilidades é chegar através do aeroporto de Salzburgo, que se situa junto á fronteira da Alemanha. 

No nosso caso, nesta roadtrip, aterrámos em Viena, para antes de entramos na Alemanha, conhecermos os Alpes Austríacos. Poderás ler o nosso roteiro completa, que se encontra neste blog.

Melhor altura para visitar

A melhor altura para visitar a Baviera vai depender do tipo de experiência que deseja. 

  • Primavera/Verão – Para nós, provavelmente a melhor época para visitar tanto a Baviera como qualquer zona dos Alpes. As temperaturas nesta altura rondam os 10º e os 25º C, tornando-se a altura ideal para fazer caminhadas e para conheceres todos as cidades e vilas da região. Até Junho, habitualmente poderás apanhar alguns dias chuvosos, pelo que é conveniente levar alguma roupa para dias mais frios. No entanto, na região as paisagens ficam deslumbrantes, com todos os campos floridos, e no fundo, as montanhas ainda com neve nos picos. A partir de Maio/Junho é provável que já não tenham neve. A partir de Junho, começa-se a verificar enchentes de pessoas, pelo que é aconselhável reservar o alojamento com antecedência, tanto para garantir disponibilidade como melhores preços.
  • Outono – Nesta altura do ano, as temperaturas mantêm-se amenas até final de Outubro, começando a arrefecer progressivamente. As paisagens tornam-se deslumbrantes com tons vermelhos, dourados e amarelos. Continua a ser uma ótima altura para caminhadas. Curiosamente é nesta altura que acontece a Oktoberfest, sendo portanto uma ótima ideia conciliar a visita a Munique com a região da Baviera. Outono é também sinónimo de vindimas, tornando-se uma fantástica oportunidade para conhecer as vinícolas da região.
  • Inverno – Esta estação do ano, na Baviera, costuma apresentar temperaturas negativas, por vezes abaixo de 0ºC, especialmente nas zonas mais montanhosas. É, no entanto, uma excelente oportunidade para os amantes de desportos de inverno. Existem várias estâncias em toda a região, como por exemplo em Garmisch-Partenkirchen e perto da cidade de Berchtesgaden. As paisagens mudam drasticamente, cobrindo praticamente toda a paisagem dos alpes de branco. É também a altura perfeita para visitar os tão famosos mercados de Natal em Munique, Nuremberga, e um pouco por todo o estado. Caso pretendas alugar viatura nesta altura é aconselhável o uso de pneus de inverno.

    Nós visitámos a Baviera em final de abril/início de Maio. Tivemos alguns dias chuvosos, e apanhámos bastante neve ainda nas zonas montanhosas.

    Podemos concluir que qualquer uma das estações do ano são perfeitas para conhecer a região, dependendo sempre do gosto pessoal.

Quantos dias são necessários?

O nosso roteiro foi dividido em 5 dias pelos alpes alemães:

  • Região de Berchtesgaden (2 dias)
  • Região de Garmisch-Partenkirchen (3 dias)

Não conseguimos incluir outras cidades, como Munique ou Rothenburg ob der Tauber, devido á falta de tempo disponível, mas aconselhamos bastante a visita pelo menos á capital da Baviera.

O itinerário perfeito, seria de pelo menos uma semana completa, 7 dias, para conhecer os principais pontos turísticos e para aproveitar alguns passeios e caminhadas, caso o tempo o permita.

Sugestões de alojamento

A nossa estadia foi dividida por duas cidades, onde a partir daí visitámos os vários locais e pontos turísticos.

  • Gastehaus Alpina (2 noites) – Este alojamento típico das regiões dos Alpes situa-se na cidade de Berchtesgaden. É um alojamento familiar, com quartos simples, um pouco antiquados, mas com um ótimo preço, comparativamente com outros alojamentos na cidade. Os quartos são confortáveis, localizando-se junto á estação de comboios, o que facilita quem chega de comboio. Está relativamente perto do centro da cidade.O pequeno almoço está sempre incluído aquando da reserva do quarto. No geral, achámos uma ótima relação qualidade-preço.
  • Pension Barenwirt (3 noites) – Provavelmente o alojamento que mais gostámos de toda a nossa roadtrip pelos Alpes. Do nosso quarto tínhamos vista direta para as montanhas, que ainda estavam cobertas de neve. Os quartos eram grandes, limpos, e também com um ótimo preço. Situa-se na fronteira entre a Áustria e a Alemanha, a cerca de 5 kms da vila de Mittenwald. Tem restaurante onde, para além de pequenos almoços também servem almoços e jantares. A partir daqui podem visitar tanto o sul da Alemanha como a Áustria.

Sugestões de restaurantes

A gastronomia da Baviera, é bastante rica e tradicional, tendo os principais pratos sido preservados ao longo dos anos. Podemos constatar que é influenciada pelas tradições mais rurais, tornando os pratos reconfortantes e bastantes ricos em sabor.

Quando visitares a região aconselhamos a experimentar alguns pratos, nomeadamente, as salsichas típicas, Weißwurst, feita de carne de vitela e temperada com salsa, limão, cebola e várias especiarias, a Bratwurst, salsicha de carne de porco.

Para além das tão famosas salsichas Alemãs, deves provar o joelho de porco assado, com pele crocante, o Schweinshaxe. Por toda a região vais também encontrar uma massa típica, Käsespätzle, misturada com queijo derretido e coberta com cebola crocante, normalmente servida como acompanhamento de alguns pratos.

Por fim, outra iguaria a não perder, é o Leberkäse, que se assemelha a um rolo de carne, normalmente servido á fatia dentro do pão.

Deixamos alguns restaurantes que achámos interessantes:

  • Gasthof Neuhaus (Berchtesgaden)
  • Bräustüberl (Berchtesgaden)
  • Café Windbeutelbaron (Berchtesgaden) – Este não é propriamente um restaurante, mas sim um café com uma vista panorâmica sobre as montanhas.
  • Gaststätte Alpenrose (Mittenwald) – Um dos restaurantes mais antigos da vila de Mittenwald, com pratos tipicamente Bávaros.
  • Gasthof Stern (Mittenwald)
  • Ristorante e Pizzeria La Viola (Mittenwald) – Apesar de ser gastronomia Italiana, aconselhamos bastante. Visitámos por duas vezes.

Itinerário dia 1

Este primeiro dia foi passado a conhecer o centro da cidade de Berchtesgaden e arredores. Chegámos bastante cedo, de carro, vindo da cidade de Salzburgo, e fomos visitar o centro histórico. A cidade é pequena, e em poucas horas conseguimos explorar os principais pontos. Com uma arquitetura tipicamente bávara, começámos por explorar a Marktplatz, uma praça encantadora, com vários edifícios históricos com fachadas pintadas. Aqui podem encontrar várias lojas, cafés e especialmente várias cervejarias, com os tradicionais “biergarten”, que são espaços exteriores onde se pode beber uma cerveja a meio da tarde, ou até almoçar ou jantar, experimentando a cozinha regional.

De seguida passámos em frente ao Palácio de Berchtesgaden, fundado no século XII, e provavelmente o edifício mais imponente da cidade. Não chegámos a visitar por dentro mas ficámos com curiosidade. Junto ao palácio têm a Igreja Paroquial de Santo André, com a sua arquitetura gótica e barroca. Mesmo em frente, outro edifício interessante, situa-se a antiga sede do governo municipal, a Rathaus.

Entretanto se tiveres com vontade de experimentar uma das várias cervejas Alemãs, aconselhamos o Hofbrauhaus Berchtesgaden. Toda a cidade é compacta e facilmente percorrida a pé.

Após a visita ao centro histórico da cidade, fomos de carro até á entrada do desfiladeiro Almbachklamm, onde estacionámos o veículo e percorremos uma seção do mesmo. A entrada está a cerca de 10 minutos de carro de Berchtesgaden. Existe uma taxa de entrada, de cerca de 8€. Este trilho completo demora sensivelmente de 2 a 3 horas a ser percorrido. Ao longo do percurso vais ver várias pequenas cascatas, e impressionantes formações rochosas. É aconselhável levar calçado confortável e impermeável caso esteja um dia chuvoso. Não é de todo uma caminhada difícil. No final, e caso pretendam relaxar e desfrutar da vista panorâmica devem ir beber uma bebida ao café Windbeutelbaron. Caso esteja céu limpo, vão desfrutar de uma vista fantástica.

Se forem na época de verão podem acabar o dia a visitar, de carro, uma das estradas mais bonitas da Alemanha, a Rossfeld Panoramastrasse. Tem uma portagem á entrada, onde terão de pagar o valor de entrada por veículo.  Por todo o circuito vão poder apreciar as paisagens deslumbrantes sobre os alpes, atingindo uma altitude de 1.570 metros, com cerca de 15 kms de extensão. Ao longo do percurso existem vários miradouros com estacionamento, e com placas informativas acerca do que estão a ver. Se forem no Inverno é muito provável que a estrada esteja encerrada devido á queda de neve constante na região.

Acabámos o dia a jantar no centro de Berchtesgaden, no restaurante Gasthof Neuhaus.

Mapa do primeiro dia

Itinerário dia 2

No segundo dia pelos Alpes, iniciámos cedo o nosso roteiro para tentarmos cobrir todos os pontos turísticos que faltavam conhecer. Seria o nosso último dia completo nesta cidade de Berchtesgaden. 

De carro fomos até ao lago de Konigsee, para nós sem dúvida um dos pontos altos da nossa roadtrip. O lago situa-se no coração do parque nacional de Berchtesgaden, conhecido pelas suas águas cristalinas, extremamente limpas e com paisagens espetaculares. Está rodeado pela imponente montanha Watzmann, a terceira montanha mais alta do país. 

Apanhámos um barco, e percorremos o lago até chegarmos á igreja de São Bartolomeu. Os barcos utilizados são elétricos para preservar a qualidade da água, e a meio da viagem, o capitão toca uma trombeta para nos apercebermos do eco criado pelo instrumento, devido ás características da paisagem. 

Chegando ao cais da igreja, datada do século XII, podemos apreciar este monumento, com as suas cúpulas vermelhas. Um verdadeiro paraíso para os amantes de fotografia e apreciadores de paisagens naturais. 

A partir do cais onde o barco nos deixou fizemos um trilho, onde pudemos apreciar toda a tranquilidade do local, ouvindo apenas a neve a cair das montanhas. Caso visites no verão, é possível apanhares o barco novamente até ao cais junto a outro lado, o Obersee. Infelizmente, devido á quantidade de neve presente, não nos foi possível visitar. Depois de algumas horas, apanhámos novamente o barco de volta. O bilhete inclui ida e volta, e existem vários barcos ao longo do dia. 

Quando chegámos ao cais, pegámos no carro e dirigimos até uma pequena aldeia, Ramsau, para fotografarmos, provavelmente uma das imagens mais emblemáticas, muitas vezes apresentadas em brochuras turísticas e guias de viagem representativas dos alpes alemães. A igreja de São Sebastião é das igrejas mais pitorescas que visitámos, não pelo edifício, mas pelo enquadramento proporcionado. É um exemplo da arquitetura barroca, construída no século XVI, com um design simples. Não chegámos a visitar o interior, estava encerrada. O ponto mais fotografado, é na ponte de madeira, por cima do rio que corre junto á igreja.Sem dúvida um local a não perder, a cerca de 10 kms de Berchtesgaden. 

De lá partimos em direção ao lago Hintersee, novamente acompanhados por paisagens incríveis que nos deixava deslumbrados a cada km percorrido. Obviamente, como apaixonados por fotografia tivemos de parar várias vezes ao longo do caminho. 

Chegados ao lago Hintersee, fizemos o trilho ao redor do mesmo. Mais um lago encantador, transmitindo calma e serenidade. Rodeado por montanhas majestosas, passámos a tarde a fotografar e a apreciar o esplendor do que pudemos contemplar. Como curiosidade, este lago foi inspiração para vários artistas, que capturaram a beleza do local através de vários quadros. Existem várias atividades disponíveis no lago. 

E assim acabámos o segundo dia do nosso roteiro. Infelizmente, quando visitámos a zona, não conseguimos visitar um dos locais com mais história da cidade, o Kehlsteinhaus, também conhecido como o ninho da águia. Apenas está aberto ao público a partir do fim de Maio, isto porque situa-se numa zona não acessível enquanto houver muita neve.  

O Kehlsteinhaus, foi construído em 1937, e teve como propósito ser utilizado como refúgio para Adolf Hitler. Está a cerca de 1834 metros de altitude, e o acesso é feito através de uma estrada bastante sinuosa, apenas no Verão. Durante a segunda guerra mundial, este local era visitado pelos nazis e pelo seu líder. Foi um dos poucos edifícios, associados ao regime nazi que sobreviveu aos bombardeamentos. Hoje em dia é bastante visitado por turistas, que podem apanhar um autocarro a partir do estacionamento onde devem deixar a viatura própria. 

Mapa do segundo dia

Itinerário dia 3

No terceiro dia fomos em direção á cidade de Mittenwald, onde pernoitámos nas 3 noites seguintes. Antes de visitarmos a cidade parámos em mais um lago alpino, este não muito visitado, o que é perfeito para apreciar tudo ao nosso redor. O lago Geroldsee é rodeado por um cenário deslumbrante, com vistas para as montanhas Karwendel e Wetterstein. Deixámos o carro num parque de estacionamento á entrada do lago. Foi dos locais que mais gostei, apesar de não ser muito conhecido. 

Depois de algumas horas de exploração partimos em direção á cidade de Mittenwald, onde deambulámos pela cidade até á hora de almoço. Uma cidade linda, com as fachadas dos prédios pintadas. Ali podem visitar o pequeno centro, com a sua igreja com a fachada também pintada, a igreja de São Pedro e São Paulo. Na rua principal existem vários restaurantes e cafés, maioritariamente de comida tradicional bávara. 

Como o tempo estava agradável, deixámos o carro num parque de estacionamento da cidade, e fomos conhecer dois lagos, o Lautersee e o Ferchensee. O trilho é feito apenas a pé, e são cerca de 10 kms, ida e volta. Começámos a subir e, após cerca de 40 minutos chegámos ao lago Lautersee, onde existe uma esplanada para quem quiser comer ou beber algo a apreciar a beleza do local. Continuando o trilho encontramos o Ferchensee, que na nossa opinião ainda mais bonito que o primeiro. O trilho é facilmente percorrido, constatámos havia várias famílias a fazer o mesmo. 

Por último, fomos percorrer o Leutaschklamm, que fica muito perto de Mittenwald, mas já na Austria. Esta cidade fica mesmo na fronteira entre os dois países. Este desfiladeiro é mais um dos pontos altos da região. Tem alguns circuitos que podem ser feitos. Fizemos o circuito maior, com cerca de 3,2 kms, onde ao longo dele passamos por várias cascatas, e mais uma vez vistas fantásticas. Tem estacionamento disponível á entrada do desfiladeiro. Terminámos a jantar no centro de Mittenwald, no restaurante Gasthof Stern. 

Mapa do terceiro dia

Itinerário dia 4

Hoje fomos a um dos locais que me despertava mais curiosidade, talvez pelas fotos que vemos na internet, o castelo de Neruschwanstein. Chegámos cedo e deixámos o carro num dos vários parques de estacionamento disponíveis. Aconselhamos a ir cedo porque é dos locais mais visitados na Baviera. Do estacionamento têm a possibilidade de apanhar um autocarro até ao castelo, ou, fazer um trilho bem demarcado a pé, que foi a opção que tomámos. Ao chegar ao cume, fomos ao miradouro mais conhecido, com vistas sobre o castelo, a ponte Marienbrucke. Esta ponte pode encher tanto que existe um semáforo á entrada. Se o sinal estiver vermelho temos de esperar até que saiam pessoas. De lá a vista sobre o castelo é fenomenal. Somos imediatamente transportados para um cenário da Disney.  

O castelo foi mandado fazer pelo rei Ludwig II da Baviera em 1869 e foi construído como um refúgio para o rei. O interior do castelo é feito com guia, pelo que é aconselhável adquirir o bilhete com alguma antecedência. Não visitámos por dentro, apenas circundámos e conhecemos os vários miradouros á volta. Perto deste castelo também podem visitar o castelo de Hohenschwangau, onde o rei Ludwig II passou parte da sua infância.  

Ao descermos em direção ao carro, fomos a pé conhecer o lago Alpsee. Não fizemos nenhum trilho á volta do lago porque tínhamos ainda alguns locais para conhecer antes de voltarmos a Mittenwald. Conduzimos depois até á cidade de Fussen, que faz parte da rota romântica da Alemanha. A cidade tem um centro histórico muito bem preservado, com as suas ruas floridas, e com uma ponte de entrada na cidade sobre o rio Lech. Ficarão encantados ao andar pelas ruas, com as fachadas dos edifícios pintadas e com lojas e pastelarias fantásticas. Facilmente perdem horas a conhecer todos os recantos desta maravilhosa cidade medieval. De lá fomos a pé conhecer a cascata Lechfall, sobre o rio Lech, com a água de cor azul turquesa. É um lugar impressionante, principalmente se tiver chovido nos dias anteriores á visita. Um lugar a não perder quando fores a Fussen. 

Após isso passámos pelo lago Alatsee, onde estava bastante gente, principalmente locais a andar de bicicleta ou apenas deitados na relva a apreciar a paisagem e a tranquilidade do local. Antes de chegarmos a Mittenwald, fomos conhecer a cidade de Garmisch-Partenkirchen, a maior cidade da região. Percorremos a pé a rua principal, a história rua de Ludwigstrasse. E acaba assim mais um dia. 

Mapa do quarto dia

Itinerário dia 5

No último dia pela Alemanha fomos fazer mais uma caminhada pelo Partnachklmamm, o desfiladeiro mais conhecido da Baviera. Esculpido ao longos dos anos pelo rio que corre ao lado, tem 700 metros de comprimento e cerca de 80 de profundidade. Uma riqueza natural. No inverno, caso se forme muito gelo e neve é encerrado pelas autoridades locais. Deixámos o carro estacionado junto ao estádio olímpico e caminhámos cerca de 20 minutos até á entrada do percurso. Pagas a taxa de entrada no local ou podes adquirir o bilhete online previamente. É uma caminhada inesquecível, e por isso costuma estar sempre lotada. Convém ir cedo.

Depois fomos visitar o lago Eibsee, que se encontra na base da montanha Zugspitze. Fizemos todo o trilho á volta do lago calmamente, parando diversas vezes para fotografar a paisagem ao redor, sempre com a montanha Zugspitze como pano de fundo.

Zugspitze é a montanha mais alta da Alemanha, com 2.962 metros de altitude, e no topo conseguem ter vistas panorâmicas dos quatro países á volta, nomeadamente Alemanha, Áustria, Suíça e Itália. Existem duas possibilidades para subir a montanha, a partir da cidade de Garmisch-Partenkirchen, podem apanhar um comboio até á estação de Zugspitzbahn, ou podem, caso tenham carro, estacionar o carro junto ao lago Eibsee e de lá apanhar o teleférico direto ao cume. O preço da ida e volta é caro, quando fomos custava 65€ por pessoa. É normal haver neve no cume até início de Junho.

De seguida passámos por mais uma vila bastante pitoresca, Oberammergau, um local pequeno e mais uma vez, como típico da região com as fachadas dos edifícios pintadas.

E assim termina o nosso roteiro pela região da Baviera.

Mapa do quinto dia

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